
O varejo talvez seja a área que mais sofre com a constante e exaustiva necessidade de mudanças e melhorias. Movimentado por consumidores que estão numa frequente ebulição e que respondem de forma imediata ao que lhe é oferecido no mercado. Vive um momento de intensa competitividade e para atingir e chegar até este consumidor tão exigente utiliza-se de inúmeros artifícios. Especialista acreditam que trinta segundos é o tempo que levamos para interpretar os sinais emitidos através da imagem.Sabemos que é pouco tempo para conclusões e julgamentos. Mas independente da veracidade deste conceito, a pergunta que fica é: Podemos correr também este risco? O risco de não causar uma boa impressão, seja ela pessoal ou profissional num mercado tão competitivo e o que dizer quando se trata de um produto estático, sem os mesmos artifícios ao qual o ser humano pode apropriar-se para reverter qualquer mau entendido. E o desafio é ainda maior quando levamos em consideração a necessidade de preservar sempre o seu estilo, sua autenticidade, e porque não, sua funcionalidade.Nesta linguagem semiótica, os profissionais de merchandiser são colocados sempre a prova diante do consumidor que seduzido e já estimulado por inúmeros canais o levam até ponto de venda. Num momento decisivo onde a ultima palavra sempre será a de quem compra.Sendo assim, neste ato prazeroso de posse, onde apropriar-se, tomar para si integralmente um produto para construir uma nova história, quem compra precisa sem duvida ser entorpecido pelo desejo e pela necessidade, num ciclo vicioso de consumo e venda, através das técnicas de merchandising bem aplicadas nas lojas, são estimulados todos os sentidos desses escravos passionais da compra.

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